Psicoterapia e emagrecimento
29/07/2016Obesidade infantil e autoestima
02/08/2016Recentemente assisti a uma aula sobre teorias do envelhecer e fiquei impactada de como é comum uma visão deturpada da velhice, muito embora a aula tenha começado com uma frase belíssima de Afonso Romano de Santana: “Nunca vi o sol se queixar no entardecer nem a lua chorar quando amanhece”.
Só fica Velho quem já viveu uma boa parte da vida, onde se emocionou, se alegrou, se entristeceu, se magoou, estudou, trabalhou, educou, sugeriu, ouviu, brincou, se auto realizou, ganhou, perdeu, se renovou, refletiu, enfim, são tantos sentimentos, tantas emoções!
Vamos parar com a hipocrisia de usar a palavra “velho”, idoso, na terceira idade, na melhor idade, seja lá o que for, o fato é que a velhice faz o que a maturidade não fez.
Velho não tem que ser adjetivo e sim substantivo acompanhado sim de adjetivos: velho alegre, velho simpático, velho bonito, velho safado e por aí vai!
Ser velho não é estar perto da morte, mas ter como bagagem uma vida repleta de coisas para se lembrar ou até mesmo esquecer. Velhice é sinal de sabedoria!
A população brasileira está mudando, as mulheres não estão engravidando como antigamente, quero dizer, a taxa de natalidade está diminuindo e as pessoas estão vivendo mais, até 80, 90, 100 anos. Isso é para refletir e aceitar que o número de velhos hoje já é alto e que daqui a 30 anos será muito maior.
Vamos refletir sobre como olhar para os nossos velhos. Sejam eles saudáveis ou não, merecem nosso respeito e dedicação, pois somos seus herdeiros. Eles têm muito o que nos ensinar e ajudar a refletir sobre a vida.
Nada de ficar pensando na morte, mas colocar mãos à obra e tratar de viver a vida!
Por
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