Velhice! Só fica Velho quem já viveu uma boa parte da vida
01/08/2016Como a psicologia pode te ajudar
03/08/2016O preconceito e a discriminação sofridos pela questão estética causam muita angústia e sofrimento à criança obesa.
Geralmente essas crianças são motivos de piadas. São vitimas de criticas e apelidos depreciativos na escola, em grupos de amigos e até mesmo na própria família. Tal comportamento contribui ativamente para o desenvolvimento de baixa autoestima e isolamento da criança levando muitas vezes a depressão.
O desenvolvimento da autoestima esta relacionado ao apoio e as interações que ocorrem na família.
Logo, é no seio familiar que a criança precisa receber apoio, estímulos e mensagens positivas. Seus ganhos e conquistas, mesmo que mínimos, devem ser valorizados.
Tal apoio, irá contribuir para que ela aprenda, se priorizar, a se valorizar e a gostar mais de si mesma. E, consequentemente aumentar sua autoestima e sentimento de segurança.
Tratamento da obesidade infantil e o papel dos pais
Em geral, o tratamento da obesidade infantil leva em conta três fatores principais: dieta, atividade física e mudanças de hábitos de vida que prejudicam a saúde como o sedentarismo e alimentação inadequada, por exemplo.
O tratamento adequado envolve:
- Reeducação alimentar com baixo valor calórico
- Hábitos saudáveis
- Acompanhamento para atividade física
- Acompanhamento psicológico
Consiste em uma avaliação nutricional abrangente e elaboração de plano alimentar. O ideal é alterar a alimentação diária de toda a família.
O envolvimento dos pais é fundamental para o sucesso do tratamento. Na maioria dos casos a criança obesa reflete os hábitos alimentares e ao sedentarismo dos pais.
O tratamento da obesidade infantil é de difícil manejo, pois trata-se de mudanças no estilo de vida de toda a família. É um processo ativo e implica na alteração de hábitos alimentares e a implementação de atividades físicas.
A criança apresenta maior dificuldade em relação às regras impostas por uma dieta alimentar. É fundamental que seja visto como um tratamento de família onde todos devem participar.
Não pode ser radical, o ideal é que a orientação nutricional seja implantada gradualmente e que seja diferenciada e prazerosa.
Não há uma média de duração para o tratamento, cada caso é um caso. No tratamento da obesidade infantil a idade deve ser levada em consideração e também se há outras doenças associadas.
Normalmente, a perda de peso é recomendada para crianças a partir de 7 anos e, deve ser lenta e constante. Antes dessa idade o mais importante é manter o peso. Trata-se de um momento em que a criança ainda esta em fase de desenvolvimento.
Prevenção
Os cuidados em relação à obesidade infantil devem ser precoces. Durante a gravidez e nos primeiros anos de vida.
É na fase da infância que a personalidade se forma e que se estabelecem padrões que serão a base do comportamento da criança na idade adulta.
A obesidade, em muitos casos, começa quando a criança ainda não possui autonomia sobre sua alimentação e estilo de vida. Por isto, o exemplo deve vir dos pais.
O processo deve ser de conscientização
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Promover um estilo de vida saudável
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Criar o costume de a criança alimentar-se bem
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Saber selecionar alimentos saudáveis e de baixo teor calórico,
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Dificultar o acesso ao açúcar e refrigerantes.
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Evitar comer diante da televisão
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Limitar o tempo em que ficam diante do computador ou videogame
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Estimular os pequenos a praticar atividades físicas
A margem de sucesso em tratamento de obesidade, independentemente da idade, é muito pequena. A maioria das pessoas desistem diante da dificuldade de adesão ao tratamento. Trata-se de abrir mão de crenças e hábitos arraigados
O tratamento psicoterápico, com um profissional qualificado, é fundamental para atender os aspectos emocionais e comportamentais. Pode contribuir significativamente para que a família mantenha a adesão ao tratamento.
Mary Scabora
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