Cuidar da saúde mental e emocional também é cuidar da saúde. Cuide bem de si.
Transtorno do Pânico:
O que é? Como tratar?
O Transtorno do Pânico compromete todos os aspectos da vida de uma pessoa, sejam eles pessoais ou profissionais.
Normalmente, um indivíduo que apresenta o transtorno limita muito sua vida. Ele passa a viver na expectativa de ter novas crises, evitando situações das quais tema ou que o façam se sentir impotente e, assim, sujeito a novos ataques de pânico.
Tem tratamento. Cuide-se e viva melhor!
O transtorno do pânico é um tipo de transtorno psicológico relacionado à ansiedade. Caracteriza-se pela ocorrência de repetidas e inesperadas crises ansiosas que ocorrem de forma aguda e intensa, causando alterações emocionais e corporais.
Uma pessoa com o Transtorno do Pânico faz interpretações equivocadas e catastróficas dos acontecimentos, aumentando a sensação aterrorizante de medo intenso de que algo ruim possa acontecer, como morte iminente, ou até mesmo pela expectativa de ter novas crises.
Apesar de ter uma prevalência maior em pessoas ativas com mais de 20 anos, o transtorno pode aparecer em qualquer idade, inclusive em crianças.
O ataque de pânico tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo o seu pico, em geral, em 10 minutos, acompanhado por um sentimento de perigo ou catástrofe iminente e um anseio por escapar. Diante de uma crise de pânico, a pessoa sente diversos sintomas físicos e emocionais, como a seguir.
Sintomas da síndrome do pânico
- Intensa palpitação
- Dor ou desconforto no tórax que podem ser confundidos com os sinais do infarto
- Calafrios ou ondas de calor
- Suor em excesso, falta de ar, tremor
- Sensação de não conseguir respirar
- Náusea ou desconforto abdominal
- Tontura
- Não conseguir chegar em casa ou a
qualquer outro “lugar seguro” - Desrealização (sentimentos de irrealidade)
- Despersonalização (sentir-se destacado de si mesmo)
- Parestesias (sensações de dormência ou formigamento)
- Medo de perder o controle, de morrer e de enlouquecer
Também é comum que crises de pânico sejam acompanhadas por “Agarofobia”, que é o temor de estar sozinho em lugares dos quais não se consiga sair rapidamente, se necessário, ou caso sinta-se mal.
O tratamento psicológico é fundamental para se investigar e entender a origem do transtorno.
O tratamento psicológico irá ajudá-lo a compreender os sintomas, a reestruturar a parte cognitiva para que você aprenda a lidar com o transtorno do pânico e a buscar formas mais adaptativas e funcionais para viver com mais saúde, alegria e ter mais qualidade na sua vida.
O tratamento deve ser específico e especializado para cada pessoa, que irá aprender a identificar e a lidar com os processos que poderiam levá-la a uma posterior crise.
Na primeira etapa do tratamento com psicoterapia, o indivíduo aprende a prever e a controlar os ataques de pânico por meio de técnicas específicas, fazendo com que atue sobre os processos mantenedores da ansiedade e que ativam os ataques de pânico.
Em alguns casos, é fundamental combinar a psicoterapia com o acompanhamento de um médico psiquiatra para o sucesso do tratamento, pois, muitas vezes, se faz necessário o uso de medicamentos para aliviar os efeitos físicos provocados pelo desequilíbrio bioquímico no organismo.
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Para aprender a controlar as crises do pânico, normalmente se utilizam técnicas da terapia cognitiva em até seis meses de tratamento. Porém, para uma avaliação mais completa com o objetivo de descobrir o motivo pelo qual se instaurou o transtorno e, com isso, desenvolver a capacidade de aprender a administrar a ansiedade, é necessário um processo psicoterapêutico mais longo, pois a forma como sentimos as emoções tem a ver com a nossa percepção e em como interpretamos os acontecimentos da vida.
A cura não se dá de forma espontânea, o que significa que os sintomas não desaparecem a menos que a pessoa receba tratamento específico, especializado, para que seja eficaz. Esse é o passo embora seja o mais difícil é decisivo para o processo de cura.
Pode ser necessário também iniciar um tratamento com médico psiquiátrica com antidepressivos e ou ansiolíticos para acabar com os efeitos físicos provocados pelo desequilíbrio bioquímico no cérebro. Porém, nem sempre a medicação é necessária, cada caso é um caso.
A duração do tratamento do transtorno do pânico depende de uma série de fatores e de cada caso. Normalmente, a pessoa aprende a controlar as crises em até seis meses por meio de técnicas da terapia cognitiva comportamental. Porém, uma avaliação mais completa com o objetivo de descobrir o motivo pelo qual a síndrome se instaurou e, dessa forma, auxiliar o indivíduo a desenvolver a capacidade de aprender a se agenciar e administrar a ansiedade, ocorre por meio de um processo psicoterapêutico mais longo.
O ataque de pânico não é sinal de fraqueza. Mas sim uma tentativa de se manter forte por um longo período de tempo
Mary Scabora – Psicóloga clínica: CRP 05/36742 –
Psicoterapeuta Cognitivo Comportamental e Psicoterapeuta Corporal na Clínica Transdisciplinar.
Meu trabalho tem como foco os Transtornos de Ansiedade, como a Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Distúrbio de Ansiedade Generalizada.
Atendimento Online para qualquer lugar do Brasil ou Exterior ou presencial em Ipanema, Rio de Janeiro.
Algumas especialzações:
⇒ Neurociências e Comportamento, pela PUC/RS.
⇒ Neurociências Cognitiva e Terapia Cognitivo Comportamental (IPUB – UFRJ)
⇒ Terapias Cognitivo Comportamental (CEPAF)
⇒Avaliação e Tratamento de Transtornos Alimentares e Obesidade (IPUB – UFRJ)
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